Nos dias de hoje, com o desemprego que existe, qualquer anúncio de vaga recebe em média 4.000 visualizações nas primeiras 24 horas e recebe, no mínimo, 400 candidatos.
Coloque-se, agora, na posição do selecionador.
Ele tem que fazer a triagem de 400 currículos para escolher os 10 ou 12 que serão chamados para uma entrevista.
O profissional que fez o seu currículo, com todo o capricho, imagina que alguém vai ler e analisar em detalhes a sua trajetória. Essa ilusão é falsa!
Se o selecionador gastar 3 minutos para ler cada currículo (e esse é um tempo curto) ele precisará de 1.200 minutos para ler todos os currículos, ou seja, 20 horas de trabalho, o que dá 2 dias e meio, se ele ler o tempo todo, sem parar nem para um cafezinho.
Primeiro: ele não tem todo esse tempo.
Segundo: depois de uns 10 a 20 currículos ele já não lembra mais do primeiro que leu.
Decisão Rápida
O selecionador vai dedicar 6 a 10 segundos com ao currículo para separar os candidatos em dois grupos: os “rejeitados” e “aqueles-cujo- currículo-eu-vou-ler”.
Então, para fazer essa separação, ele define um critério de corte. Por exemplo: se eu procuro um Gerente de Controladoria, vou querer alguém com 35 a 40 anos de idade, com, pelo menos, 5 anos na função, com formação superior e inglês fluente.
É importante constatar que esses critérios não avaliam a qualidade ou a competência do candidato.
Se ele não encontrar facilmente essas informações no currículo, ele o joga na pilha dos rejeitados.
Resultado: Para sobreviver ao corte, o seu currículo deve demonstrar que você é especial e que se destaca na grande massa de candidatos.
Nós vivemos num mundo no qual a comunicação tende a se tornar cada vez mais pictórica, com a intensa utilização de imagens.
Entretanto, o currículo está sujeito a uma tradição rígida que o torna uma comunicação em preto-e-branco sobre uma folha de papel.
Essa prática pasteuriza todos os candidatos, tornando-os indiferenciados na competição.
Nosso objetivo é o de romper com a lógica verbal do futuro empregador e tocá-lo através das emoções, conferindo uma vantagem imediata do profissional sobre outros candidatos.
Ou seja, o seu currículo tem que mostrar que você é especial. Não pode ser igual ao de todo mundo, como o modelo “me too” (eu também). Ele tem que chamar a atenção do selecionador!
Conheça mais em CURRÍCULO CRIATIVO E VENCEDOR