Uma das frases que eu mais comumente ouço é a pessoa referir-se a uma análise custo-benefício.
Já ouvi pessoas justificarem suas decisões com expressões do tipo: “Eu preferi comprar esse carro tendo em vista a relação custo-benefício”.
Geralmente fica em mim a sensação de que a pessoa não sabe o que está falando, ou conforme a expressão popular, “ouviu cantar o galo, mas não sabe onde”.
Análise custo-benefício é um assunto técnico em administração de projetos, perfeitamente definido e conceitualmente justificado.
Parte-se do princípio de que se está considerado a possibilidade de executar, ou não, uma possível ação.
Uma vez definida a possível ação, é conduzida uma análise das decorrências de realiza-la ou não, calculando os benefícios (lucro ou redução de custos) e as desvantagens (custos ou prejuízos) envolvidas, obtendo-se quatro valores quantificáveis, conforme indicado a seguir:
Alt. 1 – Executar a ação
A) Benefícios auferidos (Positivo)
B) Desvantagens envolvidas (Negativo)
Alt. 2 – Não executar a ação
C) Benefícios auferidos (Positivo)
D) Desvantagens envolvidas (Negativo)
Decisões:
A + D ˃ B + C Executar a Ação
A + D ˂ B + C Não Executar a Ação
A + D = B + C Não decida: procure mais informações sobre o assunto